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Se vingar federação Republicanos-MDB qual o destino de Lorenzo Pazolini?

Por Danieleh Coutinho / ES HOJE / Foto: Divulgação

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, costuma dizer que mudança de partido não é um objetivo dele. Eleito pela primeira vez deputado estadual, em 2018, pelo PRP, já explicou que só foi para o Republicanos porque o antigo PRP foi incorporado pelo Patriotas. Mas, tudo indica que terá que fazer nova escolha, se decidir concorrer em 2026.

Informações dão conta que se a federação entre Republicanos e MDB for adiante, o Progressistas está com a porta aberta para ele. O presidente do partido no Espírito Santo, Da Vitória – que também preside a federação União Progressista – disse que não fez o convite. Contudo, não negou que alguém o tenha feito.

“Se foi, não foi por mim. Minha relação com Pazolini é muito boa e a gente já tinha um diálogo de construção e de participação na chapa majoritária, mas com uma vice”, se referindo ao que foi construído em 2024 quando o prefeito de Vitória foi reeleito tendo Cris Samorini, quadro progressista, na chapa.

Embora não reconheça o convite, Da Vitória diz que seria uma alegria receber a manifestação neste sentido. “Vamos discutir isso de forma coerente e responsável, dialogando com União Brasil. Se UB tiver recebido qualquer abordagem no mesmo sentido, eles deverão fazer o mesmo, conversar conosco”, disse Da Vitória.

Se os partidos se unirem em federação, devem somar um contingente de 88 deputados e 15 senadores no Congresso Nacional – número que garantirá ao grupo a terceira maior bancada da Câmara, atrás apenas da federação entre União Brasil e PP e da bancada do PL, maior partido com quadro atual de 89 deputados. A atuação conjunta é articulada com o apoio de nomes de comando das siglas. Os presidentes nacionais do MDB, Baleia Rossi, e do Republicanos, Marcos Pereira, tratam disso de forma muito cautelosa, sobretudo, pelos efeitos nos estados.

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