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ES aplicou 15,39% da arrecadação pública na saúde em 2024

Por Robson Maia / ES Brasil / Foto: Agencia Brasil

Em prestação de contas na Ales, secretário de Saúde informou que ES aplicou R$ 2,1 bilhões da receita própria em setores da saúde capixaba.

Em audiência pública realizada nesta segunda-feira (4) na Assembleia Legislativa (Ales), o secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte, afirmou que o Governo do Estado investiu, até agosto de 2024, 15,39% do que arrecadou (receita própria) na área da saúde. O mínimo exigido pela legislação brasileira é o percentual equivalente a 12%.

A informação foi realizada durante a prestação de contas da pasta aos parlamentares estaduais. O valor aplicado na saúde, de acordo com os dados de Miguel Duarte, corresponde a R$ 2,1 bilhões (despesa corrente) dos R$ 13,9  bilhões arrecadados pelo Executivo.

Quando somado a recursos federais e outras fontes, o investimento total em saúde totaliza um montante de pouco mais de R$ 3 bilhões. A maior parte desse valor foi aplicada em assistência hospitalar e ambulatorial, cerca de R$ 2,5 bilhões (83,3% das despesas correntes). De acordo com o levantamento, a Secretaria de Saúde investiu R$ 153 milhões em suporte profilático e terapêutico (5% da das despesas correntes).

Óbitos maternos e infantis

O gestor revelou que houve uma queda relevante no índice de óbitos infantis em relação ao mesmo período do ano passado. Até o final do mês de agosto foram registradas 445 mortes de crianças no Estado, sendo que no ano passado todo ocorreram 599 óbitos. “Temos uma previsão de terminarmos o ano com 534. Essa mortalidade infantil, apesar de termos 500 óbitos num ano, em relação aos outros estados do Brasil nós estamos bem colocados”, afirmou o secretário.

“Existe até um próprio desafio, colocado pela própria Sesa, para até 2030 chegarmos a um número bem menor que esse, que seria algo em torno de 200, 180 óbitos. Com essa quantidade nós estaríamos nos aproximando dos padrões europeus de mortalidade infantil. É um desafio porque até 2030 é a nossa proposta, mas nós sabemos que temos um orçamento muito inferior ao europeu”, acrescentou.

Outro índice que vem apresentando redução é o de óbitos maternos. Até o final do segundo quadrimestre de 2018 foram registradas 32 mortes de mães, decorrentes da gestação, do parto ou do puerpério. No mesmo período do ano passado ocorreram 16 e neste ano foram 14. Uma queda de mais de 50% em relação a quatro anos atrás. A expectativa da secretaria é de terminar o ano com 17 óbitos maternos. “A nossa equipe tem trazido uma melhora de atenção primária que consegue ser representada nesses números”, avaliou Miguel Duarte.

ES aplicou 15,39% da arrecadação pública na saúde em 2024

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