Por Julia Camim / FOLHA VITÓRIA / Foto: Hélio Filho (Secom)
Os investimentos na saúde foram anunciados nesta segunda-feira (10) e incluem a conclusão de 108 unidades de saúde.
O governo do Espírito Santo vai investir R$ 635 milhões no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado nos próximos dois anos. Dentre as áreas a serem contempladas com recursos está a construção de novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande (PSB) durante a primeira reunião de alinhamento estratégico do governo estadual com os prefeitos e secretarias municipais de saúde, realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, nesta segunda-feira (10).
“Vamos dar sequência à construção e reforma de unidades de saúde e vamos dar apoio à saúde primária junto com a necessidade dos municípios”, disse Casagrande.
Investimentos da saúde: construção de novos Caps
Com R$ 350 milhões do total, o Estado pretende construir Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
Como mostrou a reportagem do Folha Vitória em janeiro, o Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) revelou falhas críticas na Rede de Atenção Psicossocial do Estado, entre as quais constava a falta de Caps em diversos municípios capixabas.
Uma parte do investimento ainda deve ser usada para concluir 108 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e adquirir novas ambulâncias, veículos de transporte eletivo e mobiliário para as unidades.
Centro de Comando e Controle das Arboviroses será implementado
O governo também anunciou a implementação do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses no Estado, órgão voltado ao enfrentamento de epidemias, como dengue e Oropouche.
O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço (MDB), disse que a parceria entre os governos estadual e municipais traz melhorias significativas para os capixabas.
“Uma parceria sólida com os municípios permite melhorar as estruturas de atendimento às pessoas. Os investimentos anunciados para os próximos dois anos são muito robustos. Só é possível fazer isso com o governo do Estado com as contas em dia, equilibrado, referência em gestão fiscal, para poder investir, colocar recursos nas áreas prioritárias”, afirmou Ferraço.
