Por Danieleh Coutinho / ES Hoje / Foto: Divulgação
Juntos os partidos do governador do Espírito Santo e o vice, respectivamente Renato Casagrande (PSB) e Ricardo Ferraço (MDB), elegeram 28 prefeitos no pleito de 2024. E, se for confirmado o projeto de Casagrande emendar o mandato de governador com o de senador da República, essa parceria pode fortalecer o nome de Ricardo.
Ou não?
Para concorrer, o socialista terá que entregar o comando do estado em abril de 2026 e, se descompatibilizando, Ricardo Ferraço assume o Governo do Estado. O emedebista já é estimulado a disputar sua manutenção no Palácio Anchieta e há quem diga que, após reeleição do prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, é projeto do MDB lançar candidatos em todos os estados – inclusive, se aliando ao Republicanos.
A parceria de Ricardo e Renato não significa apoio de seus partidos. O PSB do governador tem outro projetos e o nome que agrada a sigla – e não desagrada Casagrande – é do prefeito de Serra, Sergio Vidigal (PDT).
O pedetista pode ser considerado um dos políticos mais fortalecidos no processo eleitoral deste ano. Não porque o PDT fez muitos prefeitos – elegeu apenas 4 -, mas porque decidiu não concorrer à reeleição, mesmo podendo, e ainda assim, ter sido exaltado pelos eleitores em todo processo. Por ter lançado o seu candidato, ainda que de pouca ou nenhuma expressão política, embora já atuasse em cargos do Executivo. E, sobretudo, por ter derrotado Audifax Barcelos (Progressistas) no primeiro e no segundo turno.
Nesta segunda-feira (28) ao comentar o resultado das urnas, Vidigal disse que sairá momentaneamente de cargos eletivos para “voltar à missão médica”, mas não descartou novos projetos eleitorais. “Como todo bom jogador, estou sempre aguardando convocação”, disse Sergio Vidigal.
Diante desses dois aliados, se tiver que escolher, com quem será que ficará Renato Casagrande? Fato é que 2026 já começou!
