Manaira Medeiros / SÉCULO DIÁRIO / Foto: Divulgação
“Não vou perder tempo em me meter com guerra de partido”, avisa prefeito de Cariacica.
Apesar da expectativa do mercado político em relação à definição do prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), sobre sua filiação ao União Brasil para assumir a presidência estadual, o próprio demonstra cada vez mais que não está com pressa nem disposto a entrar nesse burburinho. Após 13 dias de sacramentada a superfederação União Progressista, que alterou o cenário para Euclério, ele já se dirige ao seu eleitorado com discurso de que “não vai perder tempo com guerra de partido”; e que “partido não melhora qualidade de escola e de unidade de saúde”; “não faz drenagem e pavimentação”; e “não traz mais de 37 mil empresas em quatro anos”.
As declarações foram publicadas pelo prefeito em vídeo nas redes sociais, tendo como cenário mais um encontro realizado em bairros de Cariacica, dessa vez na Região 4. Além da questão partidária, federações e afins, que têm tomado articulações por todo o País, Euclério reafirmou sua parceria com o governador, Renato Casagrande (PSB), manifestou “gratidão” não só a ele mas ao vice, Ricardo Ferraço (MDB), hoje o candidato à sucessão, e jogou confete em Messias Donato (Republicanos), chamado pelo prefeito de “meu deputado federal, falo de boca cheia”, e o que “mais trouxe emendas para Cariacica”.
Na União Progressista, como se sabe, Euclério assumiria papel de coadjuvante, sem poder de decisão, já que o comando caberá ao deputado federal Da Vitória (PP). A permanecer no MDB, a situação é a seguinte: se não vingar a federação com o Republicanos, fica tudo como está. Agora se vingar, outra missão!
Euclério terá que escolher uma terceira legenda para chamar de sua, e não estará sozinho nessa, já que o campo também ficará “indigesto” para Ricardo. Quem venham os próximos capítulos…
Em aberto
No partido União, como tem sido analisado aqui na coluna, quem assumiu a frente das conversas regionais foi o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos. Ele e o atual presidente do partido, Felipe Rigoni, que travavam uma disputa interna, já até estenderam a bandeira branca. Sem Euclério, restará saber o desfecho definitivo sobre a quem caberá a função.
