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Da Vitória sobre eleição majoritária: Progressistas não estará com a esquerda

Por Danieleh Coutinho / ES HOJE / Foto: Divulgação

No comando capixaba da UP Brasil Progressista, federação oficialmente formalizada entre os partidos União Brasil e Progressistas, o deputado federal Da Vitória está numa etapa de analisar os movimentos pré-eleitorais 2026 para definir o caminho das siglas no Espírito Santo. Essa atenção pode, inclusive, ao contrário do pleito de 2022, afastar por completo os filiados do Governo Renato Casagrande.

O governador, inclusive, filiado ao PSB, deverá construir uma aliança em espaço oposto, uma vez que seu partido é de esquerda e tanto Progressistas quanto União Brasil estão alinhados com a direita e a direita bolsonarista.

Hoje os dois partidos estão na base de apoio do Governo Renato-Ricardo e nada impede que siga, uma vez que em abril o próprio Renato Casagrande sairá do Palácio Anchieta para concorrer a senador. Entretanto, essa disputa o socialista não deverá ter o reforço de ambas siglas.

Enquanto os maiores lideres da UP no Espírito Santo são da Vitória e o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do ES, Marcelo Santos – que oficialmente sempre se coloca como cabo eleitoral de Casagrande – em 2026 todos estarão preocupados em concorrer, se eleger e fortalecer os partidos e as bancadas. Uma preocupação também interna do PSB.

Se o comando nacional da federação, como se espera a partir de declarações dadas no ato da federação, em 29 de abril, impuser restrições ao PT e outros partidos da esquerda, o Progressistas capixaba não irá na contramão.

Fato é que o partido não tem hoje um nome para majoritária definido, mas não faltam opções. O próprio ex-presidente da república, Jair Bolsonaro (PL) já anunciou que se o deputado federal Evair de Melo (PP) decidir concorrer a senador, terá seu apoio. Da Vitória se diz disposto a concorrer a governador e ainda há os prefeitos de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), Euclério (MDB) de Cariacica e Arnaldinho Borgo (VV sem partido) buscando apoio.

“Não vamos ficar com a esquerda, isso é certo. Sobre os prefeitos, eles precisam mostrar quais partidos têm com eles. Por enquanto nenhum tem uma ampla aliança”, disse Da Vitória.

E Ricardo?
O nome de Ricardo Ferraço (MDB) não é exatamente rechaçado pelos Progressistas. Entretanto, segundo Da Vitória, a um ano e meio do pleito e um ano da posse de Ricardo como governador – pela renúncia de Casagrande – há muito a se discutir. O que ele garante, é que não vão aceitar indicação, mas estão dispostos a discutirem projeto.

Nacionalmente a UP Brasil Progressista é presidida por Ciro Nogueira – ex-ministro e aliado de Bolsonaro – e Antônio Rueda.

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