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Candidata a maior potência partidária nas próximas eleições gerais, a Federação União Progressista é também, no ES, o caso mais confuso no momento. A federação está parada numa encruzilhada que se divide em três caminhos. E cada um dos seus três maiores líderes locais está a apontar para um deles
Candidata a maior potência partidária nas próximas eleições gerais, a Federação União Progressista (União Brasil + PP) é também, no Espírito Santo, o caso mais confuso no momento. A federação está parada numa encruzilhada que se divide em três caminhos. E cada um dos seus três maiores líderes locais está a apontar para um deles.
Presidente estadual do União Brasil, Marcelo Santos apoia Ricardo Ferraço (MDB) para governador e ainda por cima quer filiar ao União o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), pré-candidato a senador e também apoiador de Ricardo.
Presidente estadual do PP e da própria federação, Da Vitória quer filiar ao PP o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, também pré-candidato a governador, enquanto conversa bem com Ricardo e com o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) – igualmente, aspirante ao Palácio Anchieta, mas em oposição ao governo Casagrande (PSB).
Enquanto isso, ainda temos Evair de Melo puxando a federação com força para o palanque de Pazolini – até porque, ao contrário de Marcelo e Da Vitória, faz oposição ao governo Casagrande.
Cada um dos três está fazendo força para um lado. Três vetores centrífugos, apontando para direções distintas.
Só um dos três planos vai vingar. Só um dos três caminhos poderá de fato ser trilhado pela Federação União Progressistas no Espírito Santo.
