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Prefeito de Cachoeiro denuncia dívida de R$ 120 milhões e cobra explicações sobre desvios

Por Mary Martins / ES HOJE / Foto: Divulgação

O que era para ser uma solenidade de celebração no Centro de Manutenção Urbana (CMU) transformou-se em um cenário de revelações preocupantes sobre a realidade financeira de Cachoeiro de Itapemirim. Com a presença de autoridades municipais, forças de segurança, vereadores e representantes da sociedade civil, veio à tona um passivo que supera R$ 120 milhões, herdado da gestão anterior, fato denunciado pelo prefeito da cidade Theodorico Ferraço.

Segundo o prefeito, a maior fatia da dívida está ligada a um empréstimo de R$ 85 milhões firmado com o Banco do Brasil em 2022, a ser quitado até 2034. O contrato, com juros que drenam R$ 2,8 milhões mensais dos cofres públicos, deveria financiar obras de mobilidade urbana e saneamento. Porém, parte do montante teria sido desviada para custeio e pagamentos emergenciais, sem a devida transparência.

Theodorico Ferraço afirmou que, entre os pontos mais polêmicos está o paradeiro de R$ 15 milhões, recurso cuja aplicação segue sem explicação clara. O Ministério Público já abriu procedimento para investigar a destinação dos valores, enquanto a prefeitura cobra respostas.

O impacto da dívida preocupa porque pode comprometer áreas vitais como saúde, educação e infraestrutura. A gestão atual promete manter a população informada e adota um discurso de rigor contra qualquer prática irregular, destacando que Cachoeiro não pode se calar diante de suspeitas de má aplicação do dinheiro público.

Prefeito de Cachoeiro denuncia dívida de R$ 120 milhões e cobra explicações sobre desvios

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