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As Associações de Moradores de Vitória e suas relações com o Pó Preto

Por Eraylton Moreschi Junior, presidente da Juntos SOS Ambiental / Foto: Lucas Costa (Ales)

A senhora Talita Guimarães (SAMIFRA), representante do Comitê da Sociedade Civil e dos integrantes da Comissão de Acompanhamento dos TCAs, informou no seu Instagram, na data de 30/05/2025:

  • Essa semana foi reuniões preparatórias para a reunião ordinária com Governo do Estado, MPs, ArcelorMittal, Vale, Cetesb;
  • A comunidade discutindo com transparência as metas executadas, em andamento e as tecnicamente inviáveis por enquanto;
  • Os Termos de Compromissos assinados entre os MPs e as empresas em 2018 já reduziu significativamente as emissões fugitivas do pó preto;
  • O licenciamento ambiental do IEMA que dará continuidade na busca das melhores soluções para um ar melhor para respirarmos;
  • Um processo longo e ainda em execução, construído com excelência.

Senhora Talita Guimarães, a JUNTOS SOS ES Ambiental tem as seguintes considerações a fazer em relação a sua postagem:

  • A transparência com certeza é questionável, pois entidades ONGs (Organizações Não Governamentais) NÃO TEM ASSENTO NESTA DISCUSSÃO;
  • A informação de que os TCAs assinados entre os MPs e as empresas em 2018 reduziu significantemente as emissões fugitivas do pó preto, não tem sustentação quando comparados com os resultados do monitoramento de PS poeira sedimentável pelo IEMA, como divulgado em várias matérias jornalistas:

Houve um aumento na quantidade de pó preto, também conhecido como poeira sedimentável, na Grande Vitória. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) registrou um aumento de 34% em 2024, quando comparado a 2023, segundo o Século Diário.  

Ao longo de 2024, segundo levantamento sobre a qualidade do ar da região metropolitana, a taxa de poluição por poeira sedimentável aumentou 50,56% em relação a 2023. Os dados são da Rede Manual de Monitoramento de Poeira Sedimentável (RMPS) do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Poluição do ar com pó preto aumenta mais de 50% na Grande Vitória em 2024. Indicadores são de registros feitos em 12 estações distribuídas por Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica ao longo do ano passado. Aline Nunes Repórter / anunes@redegazeta.com.br.

Em 2024, a poluição do ar por poeira sedimentável na Grande Vitória cresceu 34%. Segundo dados da Rede Manual de Poeira Sedimentável do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), durante todo o ano passado, foram lançados 953,3 g/m² de pó preto, contra 709,17 g/m² em 2023.

 

 

A quantidade também é 43% maior do que o registrado em 2018: 651,3 g/m². Naquele ano, a Vale e a ArcelorMittal Tubarão, poluidoras que atuam no Complexo de Tubarão, assinaram Termos de Compromisso Ambiental (TCAs) com o Governo do Estado e os ministérios públicos do Estado e Federal (MPES e MPF) visando o controle das emissões atmosféricas.

 

 

As estações que registraram maiores emissões ficam em Vitória: Corpo de Bombeiros, na Enseada do Suá (124,27 g/m²); Hotel Senac (99,86 g/m²) e Clube Ítalo Brasileiro (85,36 g/m²), na Ilha do Boi; Ministério da Fazenda, no Centro (91,71 g/m²); e a estação da Ceasa, na Vila Capixaba (85,88 g/m²).

  • IEMA que dará continuidade na busca das melhores soluções para um ar melhor para respirarmos, porém continuaram sem sucesso nesta busca e na garantia dos menores valores ao longo do ano e qualquer condição climáticas atípicas como recomendação dos MPs em dezembro de 2023, as soluções só serão encontradas quando a empresa VALE contratar estudos do DNA do pó preto e da identificação das fontes emissoras que são ineficientes e ineficazes nos períodos climáticos atípicos. (Condicionantes de Licenças de Operação 200/14 e 123/18)
  • Com certeza está sendo um processo longo e ainda estará em execução por um período indefinido enquanto não for conhecido o DNA do Pó Preto e a identificação das suas fontes emissoras. Um processo que está sendo construído a décadas, com certeza é totalmente desprovido de excelência.
  • Desde 2008 se fala no DNA do pó preto – O Iema, em parceria com a UFES, está trabalhando em coletas de poeira para caracterização quanti-qualitativa deste pó e, com a conclusão deste estudo vamos poder identificar as fontes de emissão e atuar melhor no controle desta poluição”, destacou Alexander.

 

 

A quais interesses as associações de moradores integrantes do processo de acompanhamento dos TCAs estão representando?

 

 

 

As Associações de Moradores de Vitória e suas relações com o Pó Preto

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