Por Henrique Sávio Rezende, Despachante Aduaneiro Federal e Bacharel em Direito / Foto: Arquivo pessoal
Precisamos refletir sobre a importância de escolhermos bem nossos representantes em 2026. O Espírito Santo é um estado com grande potencial, mas necessita de políticos comprometidos com o bem-estar coletivo, e não com interesses pessoais ou de grupos.
Hoje, o Espírito Santo é considerado um estado distribuidor, mas isso não é motivo de orgulho se essa condição não for bem administrada. A reforma tributária, que entrará plenamente em vigor em 2032, poderá impactar significativamente a arrecadação de impostos e o desenvolvimento econômico do estado — com reflexos diretos em áreas essenciais, como Segurança Pública, Saúde e Educação.
É fundamental que os políticos capixabas atentem para alguns pontos cruciais:
-
Perda de arrecadação: o estado pode perder recursos importantes se não se adaptar às mudanças.
-
Mudanças na tributação: a nova forma de cálculo e arrecadação dos impostos pode afetar a competitividade das empresas locais.
-
Impacto nos setores econômicos: a reforma poderá atingir a indústria, o comércio e os serviços de maneira diferente.
-
Necessidade de adaptação: será essencial investir em tecnologia, capacitação e planejamento fiscal.
Vejo, com preocupação, uma grande distância dos prefeitos nas mesas de debate que estão decidindo o futuro do Espírito Santo.
Na minha opinião, para mitigar os impactos negativos, os políticos devem:
-
Negociar com o governo federal, defendendo com firmeza os interesses do Espírito Santo;
-
Desenvolver políticas públicas que apoiem as empresas e setores econômicos mais afetados;
-
Investir em infraestrutura, fortalecendo a competitividade das empresas e atraindo novos investimentos.
Como sociedade, precisamos fomentar esse debate, acompanhar de perto as decisões e exigir que nossos representantes atuem, de fato, em prol do Espírito Santo.
Para reflexão:
O dinheiro que banca todo o sistema vem de quem produz.